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Doença Celíaca: dieta e diagnóstico

Publicado em: 25/06/2025 Doença Celíaca: dieta e diagnóstico

Doença celíaca: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

A doença celíaca é uma doença autoimune que afeta o intestino e impacta a saúde e a qualidade de vida. Mesmo com um diagnóstico cada vez mais acessível e com o tratamento bem definido, a falta de informação ainda gera muitos mitos e atrasos no cuidado, o que aumenta o risco de complicações.
Neste artigo, vamos esclarecer dúvidas sobre a doença celíaca, como o que é, como identificar os sintomas, quais exames ajudam no diagnóstico, quais os cuidados necessários com a alimentação e por que o acompanhamento médico é fundamental.

O que é doença celíaca e como ela afeta o organismo?


A doença celíaca é uma condição autoimune que provoca uma reação inflamatória após o consumo de glúten. Essa resposta do sistema imunológico danifica a mucosa intestinal e prejudica a absorção de nutrientes.

Sintomas da doença celíaca: digestivos e não digestivos


A doença celíaca apresenta sintomas que podem ser ou não digestivos e em diferentes intensidades. Muitas pessoas manifestam sinais em diferentes partes do corpo, o que pode dificultar o diagnóstico.

Quais os sintomas mais comuns em celíacos?


  Entre os sintomas digestivos mais frequentes estão diarreia crônica, dor abdominal, distensão e gases. Já os sintomas não digestivos envolvem fadiga, perda de peso, dores de cabeça, tontura, alterações na pele, anemia, irritabilidade e até depressão.

O que uma pessoa com doença celíaca sente após consumir glúten?


  Ao ingerir alimentos com glúten, a pessoa com doença celíaca pode experimentar diversas reações, que variam em intensidade e tipo. As reações podem surgir minutos ou horas após a ingestão e durar por dias.
Os sintomas digestivos geralmente são os primeiros a aparecer, incluindo dor abdominal intensa, cólicas, inchaço, diarreia ou constipação, náuseas e vômitos. A fadiga extrema e tontura também ocorrem comumente, assim como manifestações na pele, como coceira intensa.
Em casos mais graves ou com exposição prolongada, o consumo de glúten leva a danos contínuos no intestino delgado, agravando a má absorção e suas consequências sistêmicas.

Como é feito o diagnóstico da doença celíaca?


O diagnóstico da doença celíaca combina exames laboratoriais, avaliação clínica detalhada e, em alguns casos, procedimentos específicos, como a biópsia intestinal. É essencial que o paciente continue consumindo glúten durante a investigação para evitar resultados falsos negativos.

Exames laboratoriais e biópsia do intestino delgado


  O primeiro passo para o diagnóstico é a realização de exames de sangue que detectam a presença de anticorpos específicos, como o anti-transglutaminase tecidual (tTG) e o anti-endomísio (EMA). Para isso, é importante que o paciente continue consumindo glúten regularmente antes da realização desses exames.
Se os resultados forem sugestivos, o próximo passo é a realização de uma biópsia do intestino delgado, feita por meio de uma endoscopia para avaliar a presença de atrofia das vilosidades e outros danos característicos da doença celíaca.

Quando suspeitar da doença celíaca e buscar ajuda médica?


  A suspeita deve surgir sempre que houver sintomas persistentes relacionados ao sistema digestivo, como a diarreia crônica, ou sinais de deficiência nutricional sem causa aparente. Também é importante investigar casos familiares, pois a doença celíaca tem forte componente genético.

Doença celíaca, intolerância ao glúten e sensibilidade: qual a diferença?


Embora os sintomas possam ser semelhantes, doença celíaca, intolerância ao glúten e sensibilidade ao glúten não celíaca são condições distintas, com causas e tratamentos diferentes.

Doença celíaca x intolerância ao glúten: como distinguir?


  A doença celíaca é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico ataca o intestino delgado em resposta ao glúten. A intolerância ao glúten, por outro lado, não envolve o sistema imunológico nem causa danos à mucosa intestinal. Os sintomas da intolerância são limitados ao desconforto gastrointestinal, como inchaço e gases, e não provocam inflamação permanente.

O que é sensibilidade ao glúten não celíaca?


  A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma condição na qual indivíduos experimentam sintomas semelhantes aos da doença celíaca, mas sem a presença dos anticorpos específicos da doença celíaca, evidências de dano intestinal ou resposta autoimune. O seu diagnóstico é de exclusão, ou seja, ela só é considerada quando as outras condições são descartadas.

Dieta sem glúten: o único tratamento eficaz para celíacos


O controle da doença celíaca depende exclusivamente de uma dieta livre de glúten. Não existe medicamento que cure a condição, por isso a alimentação é o principal pilar do tratamento.

O que um celíaco não pode comer de forma alguma?


  Pessoas com doença celíaca não podem consumir alimentos que contenham trigo, centeio, cevada e seus derivados, o que inclui pães, bolos, massas, biscoitos, cervejas, além de qualquer produto que tenha traços de glúten ou que possa ter sido contaminado durante o processo de produção. É essencial ler os rótulos com atenção e evitar o consumo de produtos não certificados como livres de glúten.

Alimentos permitidos e dicas para manter uma dieta segura


  Alimentos naturalmente livres de glúten, como arroz, milho, quinoa, carnes, ovos, legumes, frutas e verduras, são seguros para celíacos. Hoje, o mercado também oferece diversas opções industrializadas com certificação gluten-free.
Uma dica importante é ter cuidado com a contaminação cruzada, evitando preparar alimentos sem glúten em superfícies ou utensílios que tenham tido contato com produtos com glúten.

O que pode acontecer se a doença celíaca não for tratada?


Ignorar o diagnóstico e continuar consumindo glúten traz complicações sérias. A inflamação constante no intestino pode causar danos irreversíveis à saúde.

Complicações intestinais, deficiências nutricionais e outros riscos


  A falta de tratamento pode causar atrofia das vilosidades intestinais, levando à má absorção de nutrientes como ferro, cálcio, ácido fólico e vitaminas do complexo B. Isso pode resultar em anemia, osteoporose precoce, infertilidade, distúrbios neurológicos e, em casos mais graves, aumento do risco de linfoma intestinal.
Quanto mais cedo o diagnóstico e a adesão à dieta, menores os riscos de complicações.

A importância do plano de saúde no diagnóstico e acompanhamento da doença celíaca


O suporte de um plano de saúde faz diferença na agilidade do diagnóstico e no acompanhamento contínuo da doença celíaca. Consultas com especialistas e acesso facilitado a exames ajudam a garantir um tratamento adequado e mais qualidade de vida para o paciente.

Consultas com especialistas e acesso a exames específicos


  Ter um plano de saúde facilita o agendamento de consultas com gastroenterologistas, nutrólogos e nutricionistas especializados. Além disso, os principais exames para diagnóstico, como sorologias específicas e endoscopia com biópsia, estão disponíveis na maioria dos convênios, evitando longas filas de espera no sistema público.

Como o plano pode ajudar no controle da doença a longo prazo


  O acompanhamento regular por meio do plano de saúde permite avaliações periódicas para monitorar a recuperação intestinal, investigar possíveis deficiências nutricionais e orientar sobre a manutenção da dieta.
Consultas com nutricionistas e exames de sangue de rotina também ajudam a evitar complicações futuras e garantem um melhor controle da saúde geral.

Conclusão: é possível viver bem com doença celíaca


Receber o diagnóstico de doença celíaca gera muitas dúvidas e inseguranças, mas com o tratamento correto e uma rotina de cuidados, é possível ter uma boa qualidade de vida. O mais importante é entender a condição, seguir a dieta com disciplina e contar com acompanhamento especializado.

A importância da conscientização e acompanhamento médico


 A conscientização sobre a doença celíaca é essencial para garantir diagnósticos mais rápidos e evitar complicações a longo prazo. Conhecer os sintomas, as formas de diagnóstico e a importância da dieta sem glúten ajuda não apenas quem tem a doença, mas também familiares e profissionais de saúde a oferecerem o suporte necessário.
O acompanhamento médico contínuo também é fundamental para monitorar a saúde intestinal, corrigir possíveis deficiências nutricionais e orientar o paciente em cada etapa do tratamento.
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